Archive for 01/06/2012
1ª Caravana
NERV Brasil Game Show BGS 2012
NERV Anime club já realizou mais de 30 caravanas para evento de anime e games no estado de São Paulo
Entre os dias 11 e 14 de outubro São Paulo será palco da Maior Feira de Games da América Latina. Agora em sua quinta edição o evento espera receber 70.000 visitantes, em três dias abertos ao público(sexta, sábado e domingo) e um dia exclusivo para imprensa, profissionais, autoridades e convidados (quinta-feira).
Standes confirmados:
A NERV realiza caravana para ente evento para os dias 13/10 (sábado) e14/10(domingo) sem Inclusão do ingresso.
O ingresso não é liberado para caravanistas, e deve ser comprando individualmente neste link
A aquisição do ingresso é de responsabilidade individual.
Valor da caravana
35 reias (Somente Transporte)
Relembrando pessoal, com a NERV conforto é coisa séria! Transporte 5 estrelas com aquela coca na faixa, free, de grátis e sem pagar nada!
Onibus 5 estrelas Ar, condicionado, DVD player com 5 telas de LCD rolando vídeos de anime e diversos engraçados da web, coca-cola free na viagem, frigo bar, banheiro, suspensão a ar, ônibus novos.
Caravana sai as:
8hs da praça de eventos em frente a igreja matriz em Votorantim
8:30hrs na marginal em enfrente o terminal São Paulo em Sorocaba.
O retorno
pode variar dependendo do horário final do evento que esta prevista pras 20
horas.NERV Anime club já realizou mais de 30 caravanas para evento de anime e games no estado de São Paulo
Entre os dias 11 e 14 de outubro São Paulo será palco da Maior Feira de Games da América Latina. Agora em sua quinta edição o evento espera receber 70.000 visitantes, em três dias abertos ao público(sexta, sábado e domingo) e um dia exclusivo para imprensa, profissionais, autoridades e convidados (quinta-feira).
Standes confirmados:
A NERV realiza caravana para ente evento para os dias 13/10 (sábado) e14/10(domingo) sem Inclusão do ingresso.
O ingresso não é liberado para caravanistas, e deve ser comprando individualmente neste link
A aquisição do ingresso é de responsabilidade individual.
Valor da caravana
35 reias (Somente Transporte)
Relembrando pessoal, com a NERV conforto é coisa séria! Transporte 5 estrelas com aquela coca na faixa, free, de grátis e sem pagar nada!
Onibus 5 estrelas Ar, condicionado, DVD player com 5 telas de LCD rolando vídeos de anime e diversos engraçados da web, coca-cola free na viagem, frigo bar, banheiro, suspensão a ar, ônibus novos.
Caravana sai as:
8hs da praça de eventos em frente a igreja matriz em Votorantim
8:30hrs na marginal em enfrente o terminal São Paulo em Sorocaba.
Programamos caravana para os dias 13 e,14,. Porem não havendo lotação mínima que é de 15 pessoas a caravana do dia específico pode ser cancelados, onde vc será reembolsado ou poderá viajar outro dia que tinha vaga.
Podemos fazer caravana pra outro dia havendo grupo mínimo, solicitando
Formas de pagamento:
Pessoalmente com um de nosso organizadores
via deposito bancário (se for o caso enviar numero do comprovante de deposito por e-mail após efetua-lo)
ou em uma das lojas parceiras.
Para servar sua Vaga envie um e-mail Parar
alison_nerv@hotmail.com com o assunto BGS para receber as intruções
Caravana NERV Brasil Game Show
Portugal é um mercado nanico, mas há espaço para coisas bacanas como a parceria dos quadrinhos com os jornais. É comum que jornais prestigiados lancem coleções de séries tradicionais de álbuns europeus como um estímulo para a compra casada de suas edições de fim de semana. E esta semana em terras lusas, o jornal local O Diário de Notícias trouxe nada mais nada menos do que o clássico Dragon Ball, de Akira Toriyama, para seus leitores, com a compra do jornal (mais nove euros e sessenta centavos). De acordo com nosso correspondente europeu Pedro Bouça, o volume é igual à edição original japonesa (com selo da Jump na capa, desenho na lombada e tudo o mais) – exceto por não ter sobrecapa. Compreensível: a editora Asa publicou mangás autóctones da Tokyopop com sobrecapa, mas o público não parece ter gostado do resultado e a editora as abandonou. A edição portuguesa não é censurada. E cá entre nós: em um cenário mundial onde os jornais convencionais tendem a encolher e encolher, a parceria com os quadrinhos parece ser uma ótima idéia. Teve um pouco de atraso para que eu falasse nisso, mas vale realmente a menção.
Ah, sim, eu não resisti a colocar aqui os momentos mais brilhantes da versão lusitana de Dragon Ball Z na terrinha. Divirtam-se.
ATUALIZANDO NOVOS VIDEOS
Vamus Ugarraire as Sferas du Drugão, Ó Pá
A NERV possui um novo parceiro, a banca do anime com mais de 50 milhões de curtidas estará nos ajudando nas divulgações de matérias e caravanas que estamos preparando.
A banca do anime vem postando a cada dia posts referentes a cultura niponica e esta conquistando a cada dia mais pessoas.
Em breve vamos ter posts na fanpage divulgando sobre nossos projetos e materias relacionadas a cultura que tanto admiramos.
A banca do anime vem postando a cada dia posts referentes a cultura niponica e esta conquistando a cada dia mais pessoas.
Em breve vamos ter posts na fanpage divulgando sobre nossos projetos e materias relacionadas a cultura que tanto admiramos.
Nova Parceria NERV
Primeiro Volume do Novo Mangá de Kamen Rider
Bom, finalmente eu terminei de assistir a primeira etapa de Gundam Age
– e posso dizer com certeza que na minha humilde opinião, ela tem sido a
melhor série Gundam em MUITO tempo. E digo isso friamente; é
praticamente a única série animada japonesa recente (salvo Bakuman, que acompanho em sua natureza de adaptação de um dos meus mangás favoritos – e isso não conta)
que me fez prosseguir regularmente na missão de assisti-la até o fim,
principalmente levando em conta todos os descaminhos que as franquias de
animação vem enfrentando (não queiram saber minha opinião sobre Macross Frontier, MESMO).
Na verdade, a partir de certo momento, ela me empolgou de verdade. Mas acho que há motivos claros para essa empolgação que valem a pena ser pontuados.
Em primeiro lugar, vamos a história em si. Justiça seja feita, ela não oferece realmente nada de novo. Na verdade, é uma jornada do herói clássica: um personagem perde a mãe (graças a um invasor desconhecido e misterioso que destrói a colônia espacial onde todos viviam) e ganha dela uma missão. Ele encampa o papel de salvador dessa missão e vai seguindo sua jornada de crescimento pessoal até seu combate definitivo (bom, por ora) com o inimigo. Há um pequeno twist no final da primeira etapa, verdade, mas chegaremos lá – e ela serve mais ou menos como a cereja do bolo de algo trabalhado na trama, se olharmos bem. E antes que vocês perguntem qual o grande mérito nisso tudo, é melhor irmos direto ao ponto.
1. De Volta ao Básico: Gundam Age surgiu como um produto voltado a um público infantil – e muita gente por isso mesmo esperava da série algo idiota. Já falei antes sobre a importância da produção infantil – e sendo honesto, boa parte dos longas de Hayao Miyazaki como Kiki's Delivery Service e Meu Amigo Totoro são feitos para crianças enquanto tralhas como os mangás Yomeiro Choice e Hozuki-san chi no Aneki são feitas para um público supostamente amadurecido. Quem é realmente idiota aqui?
Mas ao contrário do que se imaginava, o que veio não foi um material ao estilo Eldoran ou Yuusha (para falarmos de franquias infantis de robôs gigantes) com o nome Gundam no meio. A abordagem para um público mais jovem foi simples: apresentar elementos fundamentais de forma clara, simples e objetiva, e despir o material de toda a gordura agregada ao longo de décadas; comparativamente falando, foi como a volta aos três acordes básicos nos anos setenta, após os excessos do Rock Progressivo – que por mais que tenham dado sua cota de obras muito bacanas, geraram excessos que deixaram o rock cansado, balofo e pouco divertido. Isso também gerou a revolta de quem se interessou por Gundam por conta dessa gordura agregada (como a ala fujoshi pós-Wing, a macrossização de Seed ou até os adendos estranhos de Gundam 00 – sim, eu não esqueço da ameaça alienígena de Awakening of Trailblazer), mas foi ela quem ajudou a desgastar a franquia ao longo dos anos. Em miúdos, apesar da criançada, é Gundam de verdade – sem o aparato que ajuda a desviar o foco do espectador da natureza de uma série Gundam. E se sai bem nisso.
2. Clareza e Objetividade: A decisão de dividir o material em três fases relativamente curtas (a primeira fase teve quinze capítulos e imagino que não vá ser diferente nas fases posteriores) somada à essa proposta, gerou um ponto interessante: talvez seja o gundam mais linear e objetivo de todos os tempos. Porque estruturalmente, Age não foi pensado exatamente como uma série grande: são três séries pequenas com um eixo sequencial de continuidade.
Então temos uma trama bem clara desde o começo e praticamente não há
tramas paralelas; no máximo temos linhas de argumento acessórias que em
determinado momento vão ser inseridas na trama principal. Isso vale
tanto para o elemento romântico quanto ao mínimo de política necessário
para a história funcionar. Então é possível sintetizar bem a trama
principal em poucas linhas.: Capitão
e piloto são unidos por um ataque a seu mundo e partem em uma jornada
para a grande base invasora, que ninguém acredita – por isso são caçados
pelo governo que os tem como rebeldes. A cada parada eles fazem aliados, que não são muitos (e por isso não temos sensação de repetição de eventos)...
... e todos eles se reúnem no ataque final. Toda sub-trama
simplesmente desemboca na trama principal e não perde muito o tempo do
espectador, e elementos extras são expostos de forma quase didática: Foi
mais fácil entender como funciona o poder de um newtype (okay, eles não tem esse nome aqui, mas todos os escolados na franquia gundam entenderam muito bem o que é um x-rounder)
em Age do que em qualquer outra série Gundam até hoje. Não é algo
ofensivo ou estúpido: é feito pra qualquer guri poder entender; logo,
Gundam Age prima por uma clareza narrativa e conceitual que agregou à
trama, ao invés de diluir.
3. Personagens Heróicos: Imaginem, hipoteticamente, que em 1979 a Sunrise NÃO tivesse deixado o Tomino fazer do Amuro um personagem mais realista, que é afetado pelos efeitos da guerra. Por mais que este tenha sido um passo importante para o amadurecimento dos animes, nas mãos de gente menos competente isso acabou por diluir paulatinamente a capacidade de se construir personagens carismáticos (o mesmo efeito que fez com que obras importantes e valiosas como Cavaleiro das Trevas e Watchmen fossem decisivas para os quadrinhos rasos e violentos de super-herói dos anos 90) – em um processo que desembocou em personagens como Shinji Ikari de Evangelion (e dele já falei AQUI mais do que o suficiente). Hoje, é difícil surgir personagens realmente dinâmicos, assertivos e carismáticos fora de revistas como a Shonen Jump – e quando isso acontece na animação japonesa, tende a ocorrer sob um viés saudosista e retrô, no melhor estilo "bons tempos aqueles".
Gundam Age deu, é verdade, um deliberado passo atrás em relação a 1979, com um personagem bem intencionado, firme e confiante. No entanto, ele nem de longe é um personagem retrô (e na verdade, Gundam Age não é em nenhum aspecto uma série retrô). A experiência da Level-5, equipe que produziu Super-Onze (Inazuma Eleven), foi preciosa aqui: criou-se um protagonista corajoso, heróico e motivado por senso de dever, mas não farsesco nem exagerado; alguém que um garoto de hoje pudesse reconhecer como alguém identificável, e que mesmo suas eventuais – vejam bem, eventuais – angústias fossem válidas em relação ao momento, e não mero chororô.
E isso não se limita ao protagonista. Ao invés das mortes trágicas de obras como Zeta e V Gundam, entramos em um terreno mais folhetinesco, de sacrifícios heróicos ou vinganças melodramáticas. Isso só adiciona um aspecto mais novelesco que funciona muito bem para a série – e o destino final do capitão Grodek no capítulo 15 só acentua essa sensação de heroísmo (Alerta de Spoilers: isso era meio que previsível, sim, mas no fim das contas ele foi, de todos, aquele que pagou o maior preço por fazer o que é certo. E ele já esperava o que iria acontecer. Se pensarmos bem, heroísmo maior do que isso não tem).
4. Shonen Gundam:
desconfio que esse venha a ser o elemento mais polêmico para fãs velhos
de guerra, mas para sua proposta juvenil é mais do que adequada: o
personagem se torna gradualmente mais forte em relação a novos
oponentes. A gambiarra criada para tal fim é o Age System
que batiza a série: sempre que o personagem tem seus limites definidos
pela capacidade do oponente, uma programação conhecida como Age System
cria uma arma nova ou uma forma extra para o robô – com novas
capacidades. É o elemento "mais anti-gundam" do material, mas justiça
seja feita: ele não é onipresente nem se torna uma muleta. Podem reparar
que ao longo da primeira fase temos apenas três formas para o Gundam – e uma delas é a básica. E levando em conta o que já foi feito com Gundam ao longo dos anos, um "Beam Lariat" (vocês vão descobrir o que é) não chega a ser um "extra" tão grave assim, sendo bem sincero.
Mas esse crescimento não chega a ser o único empréstimo criativo d0 shonen (leia-se, material produzido para garotos): a mais longa parada dos personagens, no mundo de Fardain, no fundo é um núcleo fabular sobre conciliação e respeito que poderia ser muito bem um arco de aventura passado em qualquer shonen mediano, não fosse o fato de que – como tudo é construído em prol da espinha dorsal da trama – não é um mero incidente e os personagens dali se tornarão presentes até o fim da fase. A concisão faz com que nada se perca realmente.
4. Sem Medo de Riscos: uma das artes mais difíceis de se dominar é a de se equilibrar elementos maduros em uma série juvenil – que estão lá justamente para deixar claro ao seu público de menor idade que o mundo não é um lugar tão legal, e que mesmo que haja saída para a pior das situações, é bom se preparar para todo tipo de gente ruim que cruza o seu caminho. Um autor que sabe muito bem fazer isso é Eichiro Oda, em One Piece: há um clima positivo dado pelos personagens, que são heróicos, divertidos e sempre "para cima".
No entanto, há vários backgrounds trágicos no elenco e se analisarmos friamente, o universo de piratas e marinheiros da série é talvez um dos cenários mais sombrios dos quadrinhos juvenis de aventura; gente comum está à mercê de situações horríveis e sem esperança – até que surgem os heróis, como a luz em meio as trevas. É fácil pesar a mão nesse terreno – e One Piece é um exemplo de como é possível se trafegar por essas sombras e manter a série "para garotos". Já Gundam Age o faz de forma competente, mas trabalha de forma diferente: introduz sombras em pílulas desde o primeiro episódio – e já sabemos que a federação terrestre está longe de ser boazinha. Mas o final da primeira fase é uma paulada, e agora os espectadores sabem que o final feliz está longe de ser garantido. Os heróis são heróis – mas o mundo que os cerca é cruel, remetendo à postura de um Go Nagai, de contar histórias duras para um público jovem, preparando-o para a vida. É verdade que os tempos são outros e mesmo o herói foi poupado de cometer não uma, mas duas execuções na reta final de sua saga, mas faz sentido: ao fim, o inimigo foi vencido mas o coração do personagem principal está marcado para sempre – ele não pode ser mais o herói nobre e de motivações límpidas de antes; é o preço de sua vitória.
Conceitualmente, a passagem de tempo ganha uma nova conotação
conceitual: Ele deve passar o bastão não apenas de protagonista, mas
dessa nobreza de intento que ele perdeu – e por isso mesmo não pode
encampar mais. Por isso o salto de tempo se torna, em termos
estruturais, algo necessário. Se o Flit era o herói nobre e digno,
movido pelas melhores intenções, Grodek era por assim dizer a figura (estruturalmente)
paterna, experiente, seguro mas marcado demais pelas dores da vida para
ser um herói luminoso e bem-intencionado. Agora cabe a ele sentar na
cadeira e servir de apoio a um novo herói, como um dia ele foi e de
agora em diante não pode ser.
Se isso não é um mérito e tanto em uma série que desde o começo se assumiu como um produto infanto-juvenil, não sei mais o que é.
E agora? Em um cenário em que eu só assisto aquilo que consegue me
agarrar, e já abandonei várias séries ao longo dos últimos anos sem
retorno, posso dizer que Gundam Age já me ganhou – sem aquele espírito
de assistir "por obrigação" que me leva a completar algumas séries sem
ânimo. Vamos acompanhar a segunda fase da série e ver se ela mantém o
nível. Claro, ela vai trazer de volta o famigerado clichê do "clone de
Char" que ficou ausente da primeira série, mas paciência – a essa altura
do campeonato todo mundo já espera algo assim.
O ponto é que com Gundam Age (se o nível for mantido até o final) e, para os tradicionalistas, Gundam Unicorn, essa voltou a ser uma boa época para se assistir Gundam. E em tempos de vacas magras na animação japonesa, isso não é pouco. Nem de longe.
Fonte: http://www.interney.net/blogs/maximumcosmo/
Na verdade, a partir de certo momento, ela me empolgou de verdade. Mas acho que há motivos claros para essa empolgação que valem a pena ser pontuados.
Em primeiro lugar, vamos a história em si. Justiça seja feita, ela não oferece realmente nada de novo. Na verdade, é uma jornada do herói clássica: um personagem perde a mãe (graças a um invasor desconhecido e misterioso que destrói a colônia espacial onde todos viviam) e ganha dela uma missão. Ele encampa o papel de salvador dessa missão e vai seguindo sua jornada de crescimento pessoal até seu combate definitivo (bom, por ora) com o inimigo. Há um pequeno twist no final da primeira etapa, verdade, mas chegaremos lá – e ela serve mais ou menos como a cereja do bolo de algo trabalhado na trama, se olharmos bem. E antes que vocês perguntem qual o grande mérito nisso tudo, é melhor irmos direto ao ponto.
1. De Volta ao Básico: Gundam Age surgiu como um produto voltado a um público infantil – e muita gente por isso mesmo esperava da série algo idiota. Já falei antes sobre a importância da produção infantil – e sendo honesto, boa parte dos longas de Hayao Miyazaki como Kiki's Delivery Service e Meu Amigo Totoro são feitos para crianças enquanto tralhas como os mangás Yomeiro Choice e Hozuki-san chi no Aneki são feitas para um público supostamente amadurecido. Quem é realmente idiota aqui?
Mas ao contrário do que se imaginava, o que veio não foi um material ao estilo Eldoran ou Yuusha (para falarmos de franquias infantis de robôs gigantes) com o nome Gundam no meio. A abordagem para um público mais jovem foi simples: apresentar elementos fundamentais de forma clara, simples e objetiva, e despir o material de toda a gordura agregada ao longo de décadas; comparativamente falando, foi como a volta aos três acordes básicos nos anos setenta, após os excessos do Rock Progressivo – que por mais que tenham dado sua cota de obras muito bacanas, geraram excessos que deixaram o rock cansado, balofo e pouco divertido. Isso também gerou a revolta de quem se interessou por Gundam por conta dessa gordura agregada (como a ala fujoshi pós-Wing, a macrossização de Seed ou até os adendos estranhos de Gundam 00 – sim, eu não esqueço da ameaça alienígena de Awakening of Trailblazer), mas foi ela quem ajudou a desgastar a franquia ao longo dos anos. Em miúdos, apesar da criançada, é Gundam de verdade – sem o aparato que ajuda a desviar o foco do espectador da natureza de uma série Gundam. E se sai bem nisso.
2. Clareza e Objetividade: A decisão de dividir o material em três fases relativamente curtas (a primeira fase teve quinze capítulos e imagino que não vá ser diferente nas fases posteriores) somada à essa proposta, gerou um ponto interessante: talvez seja o gundam mais linear e objetivo de todos os tempos. Porque estruturalmente, Age não foi pensado exatamente como uma série grande: são três séries pequenas com um eixo sequencial de continuidade.
3. Personagens Heróicos: Imaginem, hipoteticamente, que em 1979 a Sunrise NÃO tivesse deixado o Tomino fazer do Amuro um personagem mais realista, que é afetado pelos efeitos da guerra. Por mais que este tenha sido um passo importante para o amadurecimento dos animes, nas mãos de gente menos competente isso acabou por diluir paulatinamente a capacidade de se construir personagens carismáticos (o mesmo efeito que fez com que obras importantes e valiosas como Cavaleiro das Trevas e Watchmen fossem decisivas para os quadrinhos rasos e violentos de super-herói dos anos 90) – em um processo que desembocou em personagens como Shinji Ikari de Evangelion (e dele já falei AQUI mais do que o suficiente). Hoje, é difícil surgir personagens realmente dinâmicos, assertivos e carismáticos fora de revistas como a Shonen Jump – e quando isso acontece na animação japonesa, tende a ocorrer sob um viés saudosista e retrô, no melhor estilo "bons tempos aqueles".
Gundam Age deu, é verdade, um deliberado passo atrás em relação a 1979, com um personagem bem intencionado, firme e confiante. No entanto, ele nem de longe é um personagem retrô (e na verdade, Gundam Age não é em nenhum aspecto uma série retrô). A experiência da Level-5, equipe que produziu Super-Onze (Inazuma Eleven), foi preciosa aqui: criou-se um protagonista corajoso, heróico e motivado por senso de dever, mas não farsesco nem exagerado; alguém que um garoto de hoje pudesse reconhecer como alguém identificável, e que mesmo suas eventuais – vejam bem, eventuais – angústias fossem válidas em relação ao momento, e não mero chororô.
E isso não se limita ao protagonista. Ao invés das mortes trágicas de obras como Zeta e V Gundam, entramos em um terreno mais folhetinesco, de sacrifícios heróicos ou vinganças melodramáticas. Isso só adiciona um aspecto mais novelesco que funciona muito bem para a série – e o destino final do capitão Grodek no capítulo 15 só acentua essa sensação de heroísmo (Alerta de Spoilers: isso era meio que previsível, sim, mas no fim das contas ele foi, de todos, aquele que pagou o maior preço por fazer o que é certo. E ele já esperava o que iria acontecer. Se pensarmos bem, heroísmo maior do que isso não tem).
Mas esse crescimento não chega a ser o único empréstimo criativo d0 shonen (leia-se, material produzido para garotos): a mais longa parada dos personagens, no mundo de Fardain, no fundo é um núcleo fabular sobre conciliação e respeito que poderia ser muito bem um arco de aventura passado em qualquer shonen mediano, não fosse o fato de que – como tudo é construído em prol da espinha dorsal da trama – não é um mero incidente e os personagens dali se tornarão presentes até o fim da fase. A concisão faz com que nada se perca realmente.
4. Sem Medo de Riscos: uma das artes mais difíceis de se dominar é a de se equilibrar elementos maduros em uma série juvenil – que estão lá justamente para deixar claro ao seu público de menor idade que o mundo não é um lugar tão legal, e que mesmo que haja saída para a pior das situações, é bom se preparar para todo tipo de gente ruim que cruza o seu caminho. Um autor que sabe muito bem fazer isso é Eichiro Oda, em One Piece: há um clima positivo dado pelos personagens, que são heróicos, divertidos e sempre "para cima".
No entanto, há vários backgrounds trágicos no elenco e se analisarmos friamente, o universo de piratas e marinheiros da série é talvez um dos cenários mais sombrios dos quadrinhos juvenis de aventura; gente comum está à mercê de situações horríveis e sem esperança – até que surgem os heróis, como a luz em meio as trevas. É fácil pesar a mão nesse terreno – e One Piece é um exemplo de como é possível se trafegar por essas sombras e manter a série "para garotos". Já Gundam Age o faz de forma competente, mas trabalha de forma diferente: introduz sombras em pílulas desde o primeiro episódio – e já sabemos que a federação terrestre está longe de ser boazinha. Mas o final da primeira fase é uma paulada, e agora os espectadores sabem que o final feliz está longe de ser garantido. Os heróis são heróis – mas o mundo que os cerca é cruel, remetendo à postura de um Go Nagai, de contar histórias duras para um público jovem, preparando-o para a vida. É verdade que os tempos são outros e mesmo o herói foi poupado de cometer não uma, mas duas execuções na reta final de sua saga, mas faz sentido: ao fim, o inimigo foi vencido mas o coração do personagem principal está marcado para sempre – ele não pode ser mais o herói nobre e de motivações límpidas de antes; é o preço de sua vitória.
Se isso não é um mérito e tanto em uma série que desde o começo se assumiu como um produto infanto-juvenil, não sei mais o que é.
O ponto é que com Gundam Age (se o nível for mantido até o final) e, para os tradicionalistas, Gundam Unicorn, essa voltou a ser uma boa época para se assistir Gundam. E em tempos de vacas magras na animação japonesa, isso não é pouco. Nem de longe.
Fonte: http://www.interney.net/blogs/maximumcosmo/
Gundan Age
Kimba, o Leão Branco, foi o primeiro mangá de Tezuka serializado em uma revista de veiculação mensal, e que não era um único título com início, meio e fim, e, sim uma série em vários capítulos. Essa prática, tão conhecida e usada atualmente, foi uma grande inovação nos idos de 1950, mas também foi bastante criticada pelos fãs mais radicais, que julgaram a iniciativa de Tezuka muito mal, e passaram a enxergá-lo como um vendido, que estaria se prostituindo com o seu trabalho, fugindo do esquema originalmente proposto durante a fase que foi marcada pela famosa trilogia de ficção científica: Lost World, Next World e Metropolis, mas as críticas não evitaram que o mangá se tornasse um tremendo sucesso. A decisão de dividi-lo em capítulos abriu as portas para inúmeras possibilidades narrativas jamais imaginadas.
Kimba é um Tezuka em sua melhor forma – a história que estabeleceu os parâmetros sob os quais seriam construídos alguns dos maiores clássicos do autor, tais como Buda e Hi no Tori (Fênix). No entanto, a série é um produto de seu tempo e hoje em dia é atacada pelo uso estereotipado da cultura nativa da África. É claro que não se pode esquecer que a grande influencia de Tezuka foi Walt Disney, e que, nos curtas animados da época, era muito comum o uso da black face (uma prática originada nos teatros, onde os negros eram retratados com feições simiescas). Além disso, boa parte dos conhecimentos de Tezuka sobre o continente africano provinha dos filmes de Hollywood, que também usavam e abusavam dos mesmos estereótipos. Mas isso nunca impediu que continuassem a ser comercializados. Tarzan, de Edgar Rice Burroughs, apesar de ser um dos melhores romances de aventura do inicio do século 20, também foi responsável pela propagação dessa visão politicamente incorreta dos povos africanos, e teve grande influência sobre Tezuka. Muitas situações presentes em Kimba lembram os livros do homem-macaco. Outros autores de quadrinhos que hoje sofrem por motivos similares são Hergé (As Aventuras de Tintim) e Carl Barks (criador do Tio Patinhas e de vários personagens que se tornaram imortais nos quadrinhos Disney). É claro que, acima de tudo, Tezuka era um humanista convicto e criticava os preconceitos que abalavam a sociedade de seu tempo. Se hoje estivesse vivo, certamente redesenharia de bom grado cada um dos quadros que pudessem ser considerados ofensivos aos padrões político-sociais da atualidade, a exemplo de Shotaro Ishinomori, que, em 1980, reformulou o visual de Pyunma, o personagem africano de Cyborg 009 (que também se valia da black face), para o filme “A Lenda da Supergaláxia” e que mais tarde seria reaproveitado na série de 2001 exibida no Brasil.
Kimba: o Leão Branco é uma obra acima de todas essas críticas e merece o status de clássico. Cada pessoa que o conhecer um dia, estará fazendo um favor a si mesmo, desfrutando de uma leitura bastante agradável. E lembre-se que não se trata de um mangá sobre animais fofinhos e suas aventuras na floresta: é sobre o eterno ciclo da vida, uma tragédia que, no fim, deixa acesa uma minúscula fagulha de esperança na mente de seus leitores. Um verdadeiro culto ao direito de coexistência entre as diferentes espécies de nosso mundo, seja humano ou animal.
O Imperador das Selvas: Avante, Kimba!
Para melhor assimilação dos leitores, vamos usar o nome Kimba para o personagem central em lugar de Leo, como é conhecido no Japão: Ao pé dos Montes Ruwenzori, na fronteira entre Congo e Uganda, vive Panja, o rei dos leões brancos, que governa todo o continente e protege os animais mais fracos dos ataques predatórios dos homens. Mas depois que é brutalmente assassinado por caçadores, sua consorte Eliza é capturada e levada em um cargueiro para ser entregue a um zoológico da Inglaterra. Em pleno oceano, ela dá a luz a um pequeno filhote macho, o príncipe Kimba. Eliza diz a Kimba que ele deve voltar para a África e assumir o trono que pertenceu ao seu pai. O filhote consegue escapar da jaula e se joga ao mar, a tempo de escapar de uma violenta tempestade, que acaba por afundar o navio e arrastar sua mãe para as profundezas. Kimba é levado pela correnteza até a costa da Península Arábica, onde é resgatado por um garoto chamado Kenichi, que decide adotá-lo. Depois de um ano, começam os rumores de que, nas míticas Montanhas da Lua – nos picos mais altos que se erguem entre o Ruwenzori – existia um minério conhecido como "a pedra da lua", capaz de irradiar uma poderosa fonte de energia. Dr. Plus e o Professor Minus organizam uma expedição para investigar a lendária pedra. Com a equipe, estão Kenichi e Kimba. Quando Kimba chega pela primeira vez à selva, é um leão tímido e manso, já que fora criado entre os homens. Por isso, ele se recusa a fazer parte de um mundo onde matar é a regra diária da sobrevivência. Mas com o passar do tempo, ele recupera a confiança e finalmente decide que deve reivindicar o trono do pai como o rei das selvas, a fim de que possa melhor proteger os amigos animais dos opressores humanos.
Kimba, agora um leão já crescido, encontra uma pretendente chamada Lyre, vinda das partes baixas do rio Donga. Mas logo é atacado por uma tribo que se autodenomina Jungla, liderados pela Rainha Conga, uma mulher de sangue frio que o captura. Ele é então levado ao vilarejo de Jungla. Conga tenta subjugar Kimba e tomar a savana africana para si própria, mas o jovem leão consegue escapar. Enquanto tenta fugir para as distantes Montanhas da Lua, cobertas por uma enorme nevasca, ele enxerga um mamute descendo daquelas alturas. Trata-se da Grande Mãe Bzzz. Ele e a paquiderme se tornam amigos bastante chegados. Mas durante a ausência de Kimba, o leão caolho Bubu havia seqüestrado Lyre com a intenção de forçá-la a se casar com ele. Assim que descobre esse fato, Kimba mata Bubu, mas ainda assim não consegue encontrar a amada.
Ele descobre o caminho para uma vila de pigmeus, onde vislumbra uma grande quantidade de peles de leões brancos, convencendo-se de que Lyre estaria escondido em algum lugar daquele vilarejo. Ainda na vila pigmeu, Kimba descobre a existência de uma leoa branca chamada Lyona, adorada pelos pigmeus. Lyona tenta convencer Kimba a se casar-se com ela e permanecer na vila, dando continuidade à casta de sangue puro dos leões brancos, considerados sagrados pelos antigos egípcios. Mas Lyre aparece repentinamente e Kimba desiste da idéia de desposar Lyona.
Kimba retorna para a savana junto de Lyre, mas descobre que o povo de Jungla está planejando um novo ataque. Kimba se apronta para a batalha, mas a situação é desfavorável ao jovem monarca. Nesse momento exato, a Grande Mãe Bzzz surge para salvar Kimba e ajudar no combate contra a tribo Jungla. A paz finalmente volta a reinar na selva, e Kimba e Lyre se unem em matrimônio. Alguns meses depois, nascem os gêmeos Lune e Lukio, filhos de Kimba e Lyre, porém Lune, fascinado pela civilização dos humanos, abandona a vida na selva para se aventurar mundo afora.
Pouco depois de Lune partir para o mundo dos humanos, um enorme castelo é erguido no meio da selva. Trata-se uma espécie de cidadela destinada à proteção dos animais contra as incursões humanas, idealizado pelo país A, do qual faz parte o tio de Kenichi, Higeoyaji (Sr. Bigode, um dos personagens recorrentes no star system de Tezuka), um homem dotado de grande senso de justiça e defensor dos direitos dos animais. No entanto, o elefante Pagura e seus companheiros não confiam nos homens e se opõem fortemente à construção do castelo.
Um grande exército de elefantes ataca Kimba e seus seguidores, mas quando Pagura e Kimba estão prestes a se defrontar em duelo, uma terrível epidemia se espalha por toda a selva e provoca grande mortandade entre os animais afetados pela doença. Dentre as vítimas está a rainha Lyre, cuja morte acarreta muito sofrimento a Kimba. Quando a epidemia começa a se alastrar pela selva, uma brigada de sobrevivência do país A aparece para socorrê-los.
Além da Savana...
De toda a vasta galeria de personagens criados por Osamu Tezuka, apenas alguns deles tornaram-se ícones populares reconhecidos mundialmente. Em parte, isso se deve ao fato do Japão ter sido um país culturalmente fechado ao ocidente até meados da década de 60. Tezuka se esforçava para que seus mangás pudessem assimilados universalmente com facilidade, evitando que se tornassem um reflexo da sociedade japonesa, com referências muito regionais e demonstrações que só pudessem ser compreendidas dentro do imaginário popular japonês. Talvez por isso Astro Boy seja hoje um dos personagens mais reconhecidos no mundo.
Mas Kimba também ocupa um lugar louvável: a sua série animada foi levada aos Estados Unidos por Fred Ladd, o mesmo responsável pela adaptação de Tetsuwan Atom para Astro Boy, e gozou de grande sucesso. O fato da série ter sido produzida a cores abriu as portas para que houvesse interesse em suas reprises, incluindo a versão canadense que até pouco tempo era exibida no Brasil pelo canal Boomerang. No entanto, a série de televisão foi uma co-produção entre a Mushi Productions e a NBC americana, cujas demandas queriam fazer da série uma versão felina de Astro Boy, onde o protagonista jamais cresceria.
A solução tomada no Japão foi a criação de uma segunda temporada, levemente baseada na segunda metade do mangá, continuando a história de Kimba, agora já adulto e casado com Lyre, mas o foco da maioria dos episódios eram os seus filhotes: Lune e Lukio.
A segunda série também chegou a ser exibida tanto nos EUA quanto no Brasil, mas nem de longe alcançou a mesma popularidade de seu antecessor. Apesar dos textos estarem muito mais próximos do original japonês, a dublagem beirava o amadorismo, sendo que os nomes da maioria dos personagens havia sido trocada na adaptação de Fred Ladd, e isso fez com que muita gente pensasse que essa segunda temporada fosse a história do pai de Kimba e não a continuação das aventuras do filhote crescido.
Insatisfeito com as versões animadas de Kimba: O Leão Branco até então, Tezuka supervisiona a produção de uma nova série em 1989, mas falece pouco tempo depois, com apenas seis episódios concluídos. O diretor encarregado de levar o projeto adiante é o desconhecido Takashi Ui, que precedeu o trabalho de veteranos como Osamu Dezaki e Rintaro na revitalização moderna das obras de Osamu Tezuka.
Em 1997, no embalo do sucesso de O Rei Leão, um longa metragem foi lançado nos cinemas do Japão, cobrindo o arco final do mangá com fidelidade, suprimindo a falta de uma conclusão para a versão de Takashi Ui. (Por Felipe Onodera)
Crédito aos www.interney.net/blogs/maximumcosmo
Veja Tambem:
Rei Leão e verdade a história de plágio entre Simba e kimba
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Rei Leão e verdade a história de plágio entre Simba e kimba
Kimba: o Leão Branco, de Osamu Tezuka
Dragon Ball a famosa série de grande sucesso no mundo inteiro criada por Akira Toriyama,
irá ganhar um novo anime! Já haviam sido mencionados planos para um
novo desenho da história de Goku e dos seus amigos, pelos estúdios Toei Animation e ao que parece que supostamente, uma nova série de Dragon Ball está a ser desenvolvida no Japão, segundo o fórum nipónico FUNimation.
Depois de episódios de Dragon Ball GT e Dragon Ball Kai, um novo anime está a ser produzido para dar um “up” na série, não somento no país do sol nascentes mas também no ocidente.
Para a nova animação estão recrutados, a dupla de directores Daisuke Nishio (Dragon Ball Kai) e Minoru Okaza (GT) que irão trazer aos fãs de Dragon Ball uma nova história ou quem sabe um novo herói.
A data de estréia de Dragon Ball ocorrerá em 2012.
Gente eu sei que a imagem é do card game que foi lançado no japão e o cara que esta na capa seria o novo persoagem criado para as figurinhas que aparece na propaganda do card game.Detalhe ele foi lançado no japao e chama dragon ball heroes.
Gente eu sei que a imagem é do card game que foi lançado no japão e o cara que esta na capa seria o novo persoagem criado para as figurinhas que aparece na propaganda do card game.Detalhe ele foi lançado no japao e chama dragon ball heroes.
usei só pra ilustar.
Como ainda não há uma confirmação oficial é melhor encarar apenas como um rumor por enquanto.
Mas faz muito sentido, ja que DBZ virou Kai recentemente.
Como ainda não há uma confirmação oficial é melhor encarar apenas como um rumor por enquanto.
Mas faz muito sentido, ja que DBZ virou Kai recentemente.
Me desagrada a ideia do Minoru Okaza (GT) participar, se for pra rolar outro DBGT melhor deixar como está. ou póde até ser pior. ja imaginaram... DRAGON BALL OMEGA?
pois é... comentem
Veja as atualizações do novo Dragon Ball clicando aqui
pois é... comentem
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Novo anime de Dragon Ball a caminho?
. : O
Hipermito de Saint Seiya : .
O Hipermito de Saint Seiya é um texto publicado na revista Cosmo Special da Shueisha, a mesma editora que publicou o mangá de Saint Seiya. Sua autoria é desconhecida (pelo menos pra mim), no Brasil costuma-se dizer que ele não foi escrito por Kurumada, enquanto alguns sites estrangeiros afirmam que ele foi sim escrito por Kurumada. De qualquer modo, é realmente uma leitura que vale a pena, com muitas idéias interessantes. O objetivo do Hipermito é contar as lendas do passado do universo de Saint Seiya, e explicar as origens das armaduras, cavaleiros, etc.
Ele tem algumas ótimas explicações para muitos fatos da série, embora sejam inventadas elas se adaptam muito bem, embora alguns detalhes não se encaixem.
A inspiração do Hipermito veio não só do mangá de Saint Seiya, mas também de outras mitologias.
Infelizmente, ela foi publicada apenas uma vez e apenas no Japão, em edição limitada. Por isso tudo que encontramos são pedaços de traduções, e não o texto completo. O que está ai em baixo é uma versão feita a partir de traduções francesas e inglesas, e deve estar próximo do original (eu acho!).
Os comentarios em Azul são meu ponto de vista e análise pessoal dos fatos e não fazem parte da tradução do Hipermito.
Boa leitura!
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A ERA DA CRIAÇÃO DO UNIVERSO
"O grande Deus do tempo:
Cronos"
De acordo com o Hipermito, Cronos
está vinculado diretamente ao ser que deu início ao Big Bang, consequentemente
ao nascimento do Universo. De acordo com a mitologia, Cronos é o pai de Zeus!!!
A BIG BANG
O começo do Hipermito é o Big
Bang. Como era o universo antes disso? Qual a sua ligação com o Hipermito? Hoje
em dia ninguém no mundo sabe algo sobre o Big Bang!!!
O NASCIMENTO DO UNIVERSO
Big Will (Suprema Virtude) foi
criada devido ao Big Bang, expandindo-se como feixes de luz que formaram as
estrelas que brilham no céu e os planetas. Estes deram forma ao Universo que
vivemos hoje. Mas qual seria a origem da Suprema Virtude?
A ERA DA CRIAÇÃO DA TERRA
"O nascimento da vida"
Segundo o Hipermito, um raio de
luz da Suprema Virtude se transformou no planeta Terra, que criou o seu solo
(Gaia), céu (Urano) e os oceanos (Pontos), antes do surgimento da vida. Esta
vida se criou, mais tarde, da imagem e semelhança da energia da Suprema Virtude
e assim nasceu o ser humano.
A ERA DOS DEUSES
"Zeus, Poseidon e
Hades"
Visto que a humanidade se tornou
numerosa, alguns seres começaram despertar a Suprema Virtude. A descoberta do
alvorecer do cosmo deve-se ao sétimo sentido e a descoberta da Suprema Virtude
só é possível a quem possui o oitavo e nono sentido. Consequentemente, três
homens apareceram e mostraram-se capaz de despertar a Suprema Virtude,
tornando-se poderosos e imortais. Eles são: Zeus, Hades e Poseidon.
Considerados como deuses pela humanidade, cada um desenvolveu seu território.
Zeus fez de seu reino a terra e o céu, Poseidon os oceanos e Hades o plano
dimensional aonde as almas vão após a morte.
A MITOLOGIA MUNDIAL E O HIPERMITO
Na época do Hipermito, diferentes
deuses apareciam em vários mitos no mundo. Eles são os seres humanos que podem
mostrar a Suprema Virtude em si próprios. Por isso, não tome como base a
mitologia grega e sim o Hipermito.
No começo dos tempos somente
havia o Nada (o Caos). Duas entidades não materializadas apareceram então: o
Céu (Urano) a a Terra (Gaia). De sua união nasceu a primeira raça: Titãs e
Gigantes. Mas desde o começo, os Titãs se sobrepuseram aos Gigantes.
Então veio o Big Bang, criado pelos Titãs (e aparentemente por Cronos, em especial), colocando um termo no Nada. o nascimento de um universo em expansão. O Big Bang se espalhou pelo cosmo dos raios de luz que deram vida a tudo que tocaram. Esses raios de luz eram chamados de Grande Vontade (Big Will no original). A Grande Vontade corresponde ao nono sentido, o sentido supremo que inclui os outros oito. Como se sabe, todo ser humano tem cinco sentidos (visão, audição, tato, paladar e olfato). Eles também possuem um sexto sentido que alguns desenvolvem, a intuição. O Sétimo Sentido, o Cosmo Definitvo (Ultimate Cosmo), torna possivel aumentar o nivel de poder dos cavaleiros de ouro e o oitavo, Arayashiki, torna possivel manter-se vivo no Mundo dos Mortos e não se tornar um prisioneiro de lá. Shaka (que é a reencarnação de Shakyamuni, o primeiro Buda) foi o primeiro a despertar o Oitavo Sentido, e é por isso que ele é chamado de "homem mais próximo dos deuses" (Kami no mottomo chikai otolo). Por último, o nono sentido, Grande Vontade (Big Will ou Divine Will), permite a imortalidade do coração, mas não do corpo. É por isso que os deuses são obrigados a reencarnar regularmente (em um ciclo que dura cerca de 250 anos). Qualquer um que consiga despertar o Oitavo Sentido se tornará uma divindade. Foi o que aconteceu com Buda, que alcançou o Nirvana após anos de meditação, assim como é o caso de Cristo.
Um dia, o "Big Will", símbolo do poder espiritual, revelou-se ao mundo.
O "Big Will" é o poder dos deuses, os humanos não podem compreender sua natureza real.
Então veio o Big Bang, criado pelos Titãs (e aparentemente por Cronos, em especial), colocando um termo no Nada. o nascimento de um universo em expansão. O Big Bang se espalhou pelo cosmo dos raios de luz que deram vida a tudo que tocaram. Esses raios de luz eram chamados de Grande Vontade (Big Will no original). A Grande Vontade corresponde ao nono sentido, o sentido supremo que inclui os outros oito. Como se sabe, todo ser humano tem cinco sentidos (visão, audição, tato, paladar e olfato). Eles também possuem um sexto sentido que alguns desenvolvem, a intuição. O Sétimo Sentido, o Cosmo Definitvo (Ultimate Cosmo), torna possivel aumentar o nivel de poder dos cavaleiros de ouro e o oitavo, Arayashiki, torna possivel manter-se vivo no Mundo dos Mortos e não se tornar um prisioneiro de lá. Shaka (que é a reencarnação de Shakyamuni, o primeiro Buda) foi o primeiro a despertar o Oitavo Sentido, e é por isso que ele é chamado de "homem mais próximo dos deuses" (Kami no mottomo chikai otolo). Por último, o nono sentido, Grande Vontade (Big Will ou Divine Will), permite a imortalidade do coração, mas não do corpo. É por isso que os deuses são obrigados a reencarnar regularmente (em um ciclo que dura cerca de 250 anos). Qualquer um que consiga despertar o Oitavo Sentido se tornará uma divindade. Foi o que aconteceu com Buda, que alcançou o Nirvana após anos de meditação, assim como é o caso de Cristo.
Um dia, o "Big Will", símbolo do poder espiritual, revelou-se ao mundo.
O "Big Will" é o poder dos deuses, os humanos não podem compreender sua natureza real.
O NASCIMENTO DE ATENA
De acordo com a mitologia grega,
Atena nasceu da cabeça de Zeus, mas o Hipermito não dá detalhes precisos deste
nascimento. Embora, exista uma teoria que diga sobre o assunto, uma verdadeira
missão surgiu no nascimento da deusa Atena!
ATENA POSSUI UMA ARMADURA?
Segundo a mitologia grega, Atena
nasceu com uma lança e um escudo, além de um elmo e uma armadura. Caso o fato
seja verdadeiro, com certeza em breve ela deverá utilizar a sua armadura!
Como sabemos, Atena tem uma armadura kamui. As amaduras kamui são explicadas no fim do anime clássico, o Hipermito foi lançado antes do fim do manga, tlavez por isso não tenha informaçoes sobre a kamui no Hipermito.
O DESAPARECIMENTO DE ZEUS
"Onde está Zeus?"
Sabe-se que um dia Zeus confiou a
terra à Atena e desapareceu partindo para uma extremidade profunda do céu. O
Deus onipotente desapareceu de repente? Zeus: por que ele sumiu? Por que ele
deixou a terra para Atena? Qual o verdadeiro objetivo dele? No Hipermito, a existência
de Zeus está cercada de inúmeros mistérios que se forem solucionados,
permitirão desvendar o verdadeiro Hipermito.
Embora a imortalidado do coração esteja assegurada, os deuses só reencarnam com intervalos regulares... Muito rapidamente, as guerras acontecem entre as várias divindades e sua ira se reflete nos homens, que se transformaram em seus mensageiros.
Prometeu está na origem da humanidade. Um dia, andando pela Terra deserta, ele decidiu modelar seres de barro a quem chamaria "homens". Esses homens foram criados com a imagem de deuses. Esses seres não possuiam vida, e Atena interviu e deu-lhes um coração. Zeus, satisfeito com o presente que sua filha havia oferecido à humanidade, ofereceu a ela a responsabilidade pela Terra e pela proteção daqueles a quem ela tinha dado vida.
Mas a presença de novos seres na Terra deu origem a um sentimento de irritação e hostilidade em outros deuses, e isso levou a muitos conflitos. Uma série de Guerras Sagradas aconteceu.
Somente três deuses não possuem forma nem vontade humana, são de natureza espiritual: Gaia (a terra), Uranos (o céu) e Ponthos (o mar).
Zeus, Hades e Poseidon foram os primeiros com forma e vontade humana a alcançar o "Big Will" e a serem adorados como deuses. Eles assumiram o controle da terra, do reino dos mortos e dos mares.
Por seu domínio do "Big Will" estes deuses ganharam uma alma imortal, porém seus corpos são mortais. Eles, assim, têm que encarnar regularmente (a cada 250 anos em média) e alcançar o "Big Will" de novo. Desta maneira, Saori Kido se tornou Ahena somente quando realmente descobriu quem era e quando se tornou madura o suficiente para usar seu cosmo, justamente antes das batalhas contra o Santuário. Naturalmente você pode ver no mangá que quem revela a identidade de Atena aos Cavaleiros é a própria Saori, não Tatsumi...Mas talvez ela mesma tenha descoberto a verdade muito antes do começo do mangá...Quem sabe?
Embora a imortalidado do coração esteja assegurada, os deuses só reencarnam com intervalos regulares... Muito rapidamente, as guerras acontecem entre as várias divindades e sua ira se reflete nos homens, que se transformaram em seus mensageiros.
Prometeu está na origem da humanidade. Um dia, andando pela Terra deserta, ele decidiu modelar seres de barro a quem chamaria "homens". Esses homens foram criados com a imagem de deuses. Esses seres não possuiam vida, e Atena interviu e deu-lhes um coração. Zeus, satisfeito com o presente que sua filha havia oferecido à humanidade, ofereceu a ela a responsabilidade pela Terra e pela proteção daqueles a quem ela tinha dado vida.
Mas a presença de novos seres na Terra deu origem a um sentimento de irritação e hostilidade em outros deuses, e isso levou a muitos conflitos. Uma série de Guerras Sagradas aconteceu.
Somente três deuses não possuem forma nem vontade humana, são de natureza espiritual: Gaia (a terra), Uranos (o céu) e Ponthos (o mar).
Zeus, Hades e Poseidon foram os primeiros com forma e vontade humana a alcançar o "Big Will" e a serem adorados como deuses. Eles assumiram o controle da terra, do reino dos mortos e dos mares.
Por seu domínio do "Big Will" estes deuses ganharam uma alma imortal, porém seus corpos são mortais. Eles, assim, têm que encarnar regularmente (a cada 250 anos em média) e alcançar o "Big Will" de novo. Desta maneira, Saori Kido se tornou Ahena somente quando realmente descobriu quem era e quando se tornou madura o suficiente para usar seu cosmo, justamente antes das batalhas contra o Santuário. Naturalmente você pode ver no mangá que quem revela a identidade de Atena aos Cavaleiros é a própria Saori, não Tatsumi...Mas talvez ela mesma tenha descoberto a verdade muito antes do começo do mangá...Quem sabe?
Julian Solo tornou-se Poseidon
somente no penúltimo episódio da série...
(Bom, sobre a Saori tornar-se Atena somente após algum tempo, é algo contestável, já que ela salvou Kanon, através de seu cosmo, quando ainda era recém-nascida)
Não há rastro de Zeus em Saint Seiya, mais talvez essa não seja toda a verdade...diz a lenda que Zeus desapareceu um dia, deixando a soberania da Terra à Atena. Costuma-se dizer que: "Se entenderá o significado da vida quando se entender as razões da partida. De qualquer maneira, é óbvio no mangá, mesmo não dito explicitamente, que Zeus reencarnou...em Mitsumasa Kido, o fundador da Fundação Graad. Depois de cuidar um pouco de Saori, desapareceu denovo e voltou a regir sobre o céu, como podemos ver quando Saori esta falando com ele no planetário. Além do mais, quem poderia ter sido capaz de seduzir tantas mulheres em tão pouco tempo? (no manga todos 9 doscavaleiros de bronze do instituto são filhos de Mitsumasa, com maes diferentes onde Shun é o caçula e Ikki o mais velho. Somente Hyoga não é irmão de Seiya, inclusive no manga ele só vem pro Japão ja no torneio glático, por ordem de Kamus seu mestre, ordem essa que teria vindo de Saga falço mestre do santuario).
(Bom, sobre a Saori tornar-se Atena somente após algum tempo, é algo contestável, já que ela salvou Kanon, através de seu cosmo, quando ainda era recém-nascida)
Não há rastro de Zeus em Saint Seiya, mais talvez essa não seja toda a verdade...diz a lenda que Zeus desapareceu um dia, deixando a soberania da Terra à Atena. Costuma-se dizer que: "Se entenderá o significado da vida quando se entender as razões da partida. De qualquer maneira, é óbvio no mangá, mesmo não dito explicitamente, que Zeus reencarnou...em Mitsumasa Kido, o fundador da Fundação Graad. Depois de cuidar um pouco de Saori, desapareceu denovo e voltou a regir sobre o céu, como podemos ver quando Saori esta falando com ele no planetário. Além do mais, quem poderia ter sido capaz de seduzir tantas mulheres em tão pouco tempo? (no manga todos 9 doscavaleiros de bronze do instituto são filhos de Mitsumasa, com maes diferentes onde Shun é o caçula e Ikki o mais velho. Somente Hyoga não é irmão de Seiya, inclusive no manga ele só vem pro Japão ja no torneio glático, por ordem de Kamus seu mestre, ordem essa que teria vindo de Saga falço mestre do santuario).
O Hipermito de Saint Seiya
Posted by : Alison Nerv
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